
Almas desencontradas que anseiam pelo encontro.
Perambulam por entre ruas e becos de suas próprias construções,e anseiam.. anseiam..
Almas cativas prisioneiras de si próprias.
Querem sentir mas estão anestesiadas..
Quanto à maturidade, terão que conquistá-la.
Presas envolvidas em suas dores, não conseguem amar..
Tão belas são e não sabem que o são.
Repletas de afetos distorcidos pelos tempos imemoriais.
Caminham... caminham... cansadas estão.. o cansaço, prelúdio da transformação.
Cada alma é única e destinada a brilhar, elas ainda não sabem desse segredo.
Seres especiais ainda desconhecem suas credenciais.
A divindade está em gérmen no seio de cada célula que as constitui, e o brilho é estelar!!
Como reconheceriam a Luz sem a ajuda de sua própria escuridão?
Conhecem a solidão pois separadas estão.
Iludidas ainda estão e caminham para a confusão.
Iluminadas são e caminharão para a ressureição.
Experimentarão dores e alegrias, presentes da vida para a sua formação.
Almas e almas e seus vários destinos feitos à mão.
A sementeira é feita porque livres são, será que saberão escolher os grãos?
Semeadura feita... caberá a cada uma colher o que plantou.
Mas seres queridos são, criados para a iluminação e nunca esquecidos.
De rebeldes a filhos pródigos serão.
Um dia... Sairão da ilusão e o Amor conhecerão.
Belas almas se conquistarão...
Rosa Barros