" A boa absorção ou abertura de consciência acontece somente no momento em que não nos prendemos na forma. Aprofundarmos-nos no conteúdo real quer dizer: 'Quem não quebra a noz, só lhe vê a casca'. Mas para quebrar a noz é preciso senso e noção, base e atributos que requerem tempo para se desenvolverem convenientemente" Hammed
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Doce menino
Brincava com as ovelhas e sentia enorme carinho por tudo o que existia.
Do seu doce olhar saía encantamento e alegria.
Brilhavam feito a mais bela poesia!
Ninguém entendia como aquele simples menino acalmava a todos feito magia.
Ninguém jamais o vira triste ou infeliz.
Costumava falar palavras simples mas com profunda sabedoria
retirada da natureza que ele contemplava todos os dias.
Ele era tão belo que emocionava a todos.
De seu sorriso largo enfeitado com travessuras típicas de uma criança
alegrava e contagiava qualquer lugar.
Sempre tinha uma palavra de carinho e de suas belas maozinhas saiam
a cura para todas as dores e males.
Olhinhos penetrantes ele tinha e sabia o que se passava em cada coração.
Por isso era pura compaixão!
Costumava ir ao templo com seus pais e com seu jeito meigo infantil
falava aos doutores da lei e sábios religiosos que a verdadeira religião é aquela
que transforma o homem para melhor e que não dessem excessiva importância
as formas e aparências. E logo depois saia e corria sem parar.
Todos se olhavam sem saber o que pensar.
Seu nobre coraçãozinho pulsava alegremente. Era espontâneo, inocente!
Boatos surgiam em todos os lugares. Uns o adoravam e outros o temiam.
Sua mãe lhe acariciava com ternura e seu pai lhe olhava com brandura.
Sempre que seu olhar penetrava o de sua mãe o amor ali permanecia.
De seu pai aprendeu a ser responsável e a dignificar o trabalho. Ele era
artesão. Dava vida e utilidade à madeira talhada à mão.
Aquele menino...
Ele exalava o doce aroma do bom senso e era tão pequeno...
Sereno como a lua.
Entendia a harmônia da vida a cada nascer do dia e a cada cair da noite.
Brincava de voar com os pássaros. Era livre!
Sempre que se banhava no rio, renascia. Renovado, seguia.
Ele sabia. Abastecia sua alma com os frutos da vida.
E para as almas que cruzavam o seu caminho, sacia.
Era Todo-compassivo, a sanidade estabelecia.
Socorria e saia sem nada a temer.
Era puro ânimo, era pura alma.
Quando olhos em conflito cruzavam os seus exergavam horizontes de
coragem e esperança.
Doador. Doava Amor.
Este doce menino nos deixou a mais nobre lição.
Trocar a necessidade de sermos amados para a necessidade de aprender a
amar. E amar sem condições.
Suas pegadas deixaram marcas profundas por onde ele passou e brilham
até hoje.
Menino luz! Lucidez do mundo!
Plantou as sementes do amor em cada coração na esperança que
a Terra se transforme em um lugar de paz e fraternidade.
Feliz Natal a todos!!
Rosa Barros
domingo, 5 de dezembro de 2010
Sorriso
Saberia você ler o meu sorriso?
Saberia você distinguir as sutilezas dos vários sorrisos meus?
E neles ler os meus sentimentos...
Saberia ler o meu sorriso que esconde mistérios?
Saberia apreciar o tom rosáceo que salta do meu sorriso
quando minha alma se abre em flor.
Saberia você reconhecer o sorriso no silêncio secreto de minha alma?
Perceberia o meu sorriso de intensas sensações e contradições?
Distinguiria o meu sorriso mesclado aquele desconfiado com o bem-humorado?
E o meu sorriso que contagia e acaricia?
Perceberia o meu sorriso poesia?
E o sorriso sintonia?
Perceberia o sorriso que se entrega a cada dia e vive em "estado de graça"
em comunhão com a alegria?
Conseguiria reconhecer o meu mais doce sorriso
aquele que abranda o coração e ama sem proporção?
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Paixão
A marqusa de Sévigné¹ era de uma beleza rara. E estava tão acostumada a ser cortejada, que o fato de até um leão apaixonar-se por ela não era de estranhar.
No tempo em que os animais falavam , era comum que eles ambiocionassem fazer parte do convívio humano. Afinal, tal qual os humanos, eles também tinham inteligência , força , coragem e até se comumicavam usando o mesmo código dos homens.
Foi nessa época que o leão apaixonou-se pela bela senhorita Sévigné e, sem demora, pediu-a em casamento.
O pai da jovem assutou-se. Ele queria para a filha um marido um pouco menos terrível, mas temia que uma recusa pudesse apressar um casamento clandestino. Com sua experiência , ele sabia que o fruto proibido tem sempre paladar melhor.
Resolveu então aceitar a proposta do leão e disse a ele:
-Agrada-me a idéia de tê-lo como genro, mas preocupa-me o fato de que você machucará
o corpo delicado de minha filha com suas garras , e, ao beijá-la, os seus dentes impedirão que ela lhe corresponda com prazer.
E o leão apaixonado permitiu que lher cortassem as garras e lhe lixassem os dentes.
Sem garras e sem dentes, sua fortaleza foi destruída e um bando de cães o atacou, sem
que ele conseguisse se defender.
Ah! A paixão! Feliz daquele que escapa dos seus ardis!
¹Fábula de La Fontaine chamada " O leão Apaixonado". Nesta fábula La Fontaine
homenageia à beleza da Marquesa de Sévigné, Mari de Rabutin Chantal.( escritora FRacesa. 5/02/1626 - 17/04/1669)
Ah! A paixão!!
Como entender as diferenças entre paixão e amor?
Como estabelecer a dignidade íntima?
A dignidade íntima é respeito, consideração e estima.
Você tem consciência do seu autovalor?
Quantos de nós não nos comportamos igual este leão apaixonado "sem garras e em
sem dentes" na mão de seus pretendentes.
A nossa intimidade fica arrasada e não somos donos mais de nós mesmos.
Você entrega o controle de sua vida a outra pessoa?
Cortam suas garras e lixam os seus dentes?
Onde está a sua dignidade pessoal?
Sem dignidade a tendência dos relacionamentos íntimos é de serem frágeis.
Ah!As nossas fragilidades!! Quanta vulnerabilidade!
Viramos crianças fragéis e nos colocamos na situação de vítimas.
Mas também quanta opostunidade de crescimento de nosso mundo íntimo!!
Ah! A paixão!! Como gostamos dela e como somos viciados no enamoramento, é tão bom!
A sensação de "felicidade" nos toma, sentimos uma agonia mas ela é tão prazerosa!
E do "nada" aquele ser que aparece em nossa frente se transforma no nosso "Amado",
a fonte de nossa alegria, o calor dos dias, a razão de viver, enfim...
Nos tornamos cativos. Ah! Que sedução!!!
Seduzir, ser seduzido e por aí vai o jogo da paixão. Que comichão!
É o melhor dos vícios, até que um dia o nosso amado não corresponde as nossas
mais sinceras e doces fantasias.
Acreditávamos que ele nos aliviaria a dor de nossos dias amargos, dos nossos
dias solitários, da nossa realidade intolerável.
Acreditamos e acreditamos que o nosso amado nos trará segurança, nos completará,
nos aliviará todas as dores, viveremos só de amores.
Compulsão afetiva de ter sempre alguém por perto?
E aonde vai parar a nossa própria motivação para viver?
E aonde vai parar a nossa própria valorização?
Alucinados, anestesiados porém deslumbrados!!!
Ah!A paixão!
Como é gostoso sentir esse "fogo que arde sem doer".
Quantos mitos, quantas crenças idealizadas sobre o Amor...
Mas assim nasce a poesia romântica... e a vida seria muito triste sem poesia.
Ah! Como é belo ...e como sofremos!!
Mas faz parte da vida e do despertar do Amor.
As projeções amorosas fazem parte de nosso universo afetivo em
desenvolvimento. Crescer pela dor também faz parte da vida.
Mas amor que nos traz uma contínua dor não é amor. Algo vai mal e muito mal.
E a paixão é esse deslubramento por nós mesmos no outro.
As paixões são projeções de nossa própria historia amorosa, daquilo que sonhamos,
queremos e "vemos" no outro. E quando esse outro quebra estas conexões a desilu-
são aparece. E tomamos um jato de água fria. É como sair de um sonho, acordar,
despertar. Nos sentimos totalmente de ressaca. E choramos... pelos nossos sonhos.
É o triste despertar e é a saída das projeções.
Mas a admiração é algo genuíno, um passo para o amor real. Entretando devemos
nos conhecer bem para não sermos seduzidos por nossas projeções que geram as
expectativas.
Digamos que a paixão pode ser um caminho para a descoberta do amor mas ela terá
que sair de cena , ou melhor, ser transformar para que possamos olhar a realidade
e amar de verdade.
Só o amor pode tudo e com amor tudo pode!
Mas deve ser estimulado e compartilhado. Diante de pessoas que não querem
ou não podem a situação pode ficar embaraçosa e humilhante para aquele que ama.
Então que possamos entender que não se tira leite de pedra e não se força
ninguém a nos amar. Quer ou não quer, ponto final.
Ah! A paixão!!! E a gente gosta desse desassosego na alma...
Mas o vicio é corrosivo e perdemos o nosso poder pessoal.
O ideal é que estivéssemos no nível de amar sem medo, dizer a verdade sobre o que
sentimos. Fiés aos nossos sentimentos não teremos medo da rejeição. Isso é ser
livre e digno.
O Amor sempre pondera e propõe liberdade.
Para amar é necessário deixar Ser e libertar!
Se o nosso amado ou amada foi embora nunca o tivemos e se voltar é porque o
conquistamos.
"Ah! A paixão!! Feliz daquele que escapa dos seus ardis!"
Rosa Barros
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Ilusão
As pessoas geralmente se sentem muito infelizes com a chegada da desilusão.
Eu particularmente acho uma benção, pois saímos de um estado de entorpercimento.
Depois de saírmos deste "estado" voltamos a ver a realidade como ela é.
E como é bom enxergar fatos e pessoas em sua real dimensão.
É bom lidar com pessoas reais e não com com seres que criamos, frutos de
nossa pouca percepção da realidade.
Uma coisa é sentir simpatia, afinidade, outra coisa é fantasiar em cima
disso por causa de nossas carências afetivas, nossas necessidades e desejos.
Cuidar de nosso mundo emocional é essencial para que não
soframos e façamos sofrer.
Aceitar a realidade é estar no estado de humildade tão necessário para o
nascimento do Amor real e não ficcional.
Estados frequentes de desencontro e aflição são subproduto do nosso querer
realizar as nossas irrealidades.
A criação fantasiosa é tão grande que a nossa consciência se recusa a ver
a realidade e se bloqueia.
Mecanismos de defesa de nossa mente entram em ação para evitar
"ver" a realidade que não admitimos.
Viramos então prisioneiros de nossos delírios ilusórios.
A incapacidade de aceitar as pessoas como são é reflexo de nossa própria
incapacidade de não nos aceitar.
Por isso é essencial nos conhecermos para que podemos identificar nossas ilusões
nas relações e não criarmos problemas sem necessidades.
Nos indignamos quando descobrimos que alguém usou de oportunismo conosco
e nos aborrecemos contra ela e não contra a nossa auto-ilusão.
Não sabemos escolher nossas amizades, geralmente não analisamos suas
limitações, suas possibilidades de doação, de afeto e sinceridade.
Depois recebemos a ingratidão ou a traição e culpamo-los.
Na verdade sempre somos nós que nos iludimos com nossas projeções.
Queremos que elas dêem o que não podem e ajam como desejamos e imaginamos.
Sonhos românticos, a nossa maior fábrica de ilusões.
As ilusões servem também muitas vezes como defesas contra nossa realidade,
não tão perfeita, não tão maravilhosa, não tão prazerosa.
O mais importante a ser trabalhado em nós é a auto-percepção para que nos conduzamos
à realidade das situações e das pessoas.
Somos os únicos responsáveis pela dificuldade de entender a realidade
que nos rodeia, como os únicos a estar presente e consciente dela.
Somos responsáveis pela qualidade de vida que experimentamos no momento
presente.
Viver com senso da realidade. Será que vivemos?
Ser espiritualmente maduro é ter esta qualidade: Senso interior.
Para o nosso bem , pelo bem da sanidade em nossas vidas, devemos
discernir o que queremos forçar a ser uma realidade que desejamos
daquilo que é a realidade que vivemos.
Às vezes nos iludimos tanto que negamos fatos preciosos que poderiam nos ajudar
em nosso desenvolvimento pessoal.
Procuremos sentir!
O nosso senso está no sentir.
Uma mente sã é aquela que aceita a realidade.
Reflitamos sobre a alegria e o sofrimento, e que eles não estão nos fatos em si
mas sim na forma como nossa mente os percebe.
A mente deve ser aliada ao sentir profundo, aí escaparemos de valores, crenças
e situações ilusórias.
Nossos sentidos são o caminho seguro para perceber os recados da vida.
Rosa Barros
domingo, 14 de novembro de 2010
Alma do Xamã
O Xamã reverencia a natureza e reconhece todas as qualidades que vem
dela para ser adotada por ele em sua vida.
A vida é sagrada e integrada.
Ele possui um relacionamento responsável e harmonioso com todas as
formas de vida.
Sabe de sua força interna e tem aliados como os elementos da natureza,
os animais e elementais.
É um grande observador da vida em seus vários aspectos e conhece
todos os elmentos: a terra, o fogo, o ar, a água e o quinto elemento o silêncio.
Para o Xamã o respeito é olhar novamente. Ou seja, vai além da primeira
impressão e esta disposto a ver algo mais.
Por ter muita experiência com a natureza, sabe lidar com seus elementos.
Sabe que o universo que nos cerca é parte de nós.
O xamã aventura-se a ser parte desse todo. Sendo inteiro e livre.
Vive no momento presente e está sempre consciente de sua essência divina.
Focado no presente ele sabe que só assim pode modificar o passado e o futuro.
O xamã está ligado à terra, à comunidade e ao universo.
Sente gratidão perante a vida. Pois sem esse sentimento os ciclos
não se fecham, ficam obstruídos dificultando a entrada
da prosperidade e do recebimento.
O xamã é totalmente conectado com o macro e o microcosmo.
Se conduz através das fases da lua, se guia pelo brilho das estrelas,
pelo vento, pelo pulsar da terra.
Trilha o caminho pessoal e comunitário.
Reverencia seus ancestrais e a Mãe Terra.
A ideologia Xamânica é o resgate do respeito e da gratidão, o seu foco é sempre
o momento presente.
Uma das importantes qualidade de um Xamã é a tendência ao envolvimento,ou à
atividades criativas.
Ele mergulha na vida com a mente e os sentidos, representando bem o seu papel de
co-criador.
Sua função principal é a do curador.
Ele cura a mente, o corpo e as circunstâncias.
Quer realizar benefícios sociais e ambientais.
Quer harmonizar as energias para que se torne força de cura para as pessoas.
O Xamanismo é uma das minhas escolas de cura e sou uma aprendiz deste
Caminho Sagrado.
O caminho do Curador, do Guerreiro, do Professor e do Visionário.
Rosa Barros.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Original
A natureza tem um plano diferenciado para cada um de nós.
Nós é que abandonamos a natureza e nos deixamos
dominar por ideologias.
Seguindo modelos alheios, nos desvirtuamos.
Cada um é o seu próprio caminho.
Cada um é sua própria verdade.
Cada um é sua própria vida.
Cada um é único.
Você tem um plano original.
Você tem um dom.
Você é um ser original.
Não há lugar para competição, para comparação.
A vida precisa de todos e cada um é peça essencial para a harmonia do todo.
O que a natureza reservou para você?
Cada um traz o seu próprio esplendor.
Você já quis ser outra pessoa, ter a vida de alguém?
Mas só a sua individualidade lhe realizará.
Só dentro de você encontrará os elementos necessários
para realizar-se.
É hora de voltarmos às nossas fontes.
Abrir o caminho para nossa real natureza.
Você quer se realizar?
Sinta-se!
Descubra-se!
Expanda-se!
Brilhe!
Desenvolva suas potencialidades.
Inspire-se em você mesmo!
Viva com sua alma!
É só a sua alma que dará sentido para a sua existência,
viver com alma é espiritualizar-se,
Espiritualizar-se É Ser Original!
Rosa Barros
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Ho'oponopono
No Havai,na tribo dos Kahunas, nasceu um método de cura chamado Ho'oponopono.
O terapeuta havaiano que curou pessoas mentalmente doentes, sem nunca ter entrado
em contato com elas(experimento com o Ho'oponopono)trouxe uma pespectiva avançada
sobre o que é a total responsabilidade. Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len.
Bem, devo confessar que o Ho'oponopono vem me rondando, me chamando algum tempo
mas só agora o sinto profundamente.
Primeiramente o significado de Ho'oponopono é amar-se a si mesmo.
Este método ou processo de cura e perdão nos faz refletir sobre o conceito
de "responsabilidade total". E o que isto quer dizer?
Sabia que nada está do lado de fora, mas dentro de você, de sua mente?
O novo conceito de "total responsabilidade" que o Ho'oponopono nos convida
a entender é que tudo o que está em sua vida, e simplesmente porque está
em sua vida é de total responsabilidade sua. Tudo é sua criação.
É um pouco complicado de entender e de aceitar, eu sei, mas tudo o que
você vê, toca, sente de qualquer forma é sua responsabilidade porque simplesmente
está em sua vida.
Principalmente tudo o que você experimenta e não gosta, está ali para ser curado.
Ao longo dos anos percebemos que é muito mais fácil atribuir culpas aos outros
sobre quase tudo o que nos acontece e sempre foi muito mais fácil.
Assumir essa tal responsabilidade total é dificil de engolir, não é?
Mas acima de tudo Ho'oponopono é amar a si mesmo.
Para melhorarmos as nossas vidas precisamos curar as nossas vidas.
Se você é um curador ou trabalha com cura, se deseja curar alguém primeiramente
faça-o curando a si mesmo.
Precisamos de Perdão!
Há mazelas emocionais, traumas, muitos pensamentos contrários a nossa
própria melhora, muitas crenças inibidoras, castradoras e equivocadas.
Quantas vezes e mesmo de forma "bem intencionada" você julga ou condena alguém?
Quantas "verdades" e certezas absolutas temos em relação as pessoas e aos
seus comportamentos? E quantas vezes julgamos e condenamos os acontecimentos?
Só não nos damos conta que somos criadores de nossa realidade.
Primeiramente devemos nos curar pois somos espelhos do mundo.
Observe o mundo, como ele está doente, necessitando de cura, então precisamos
nos curar.
Perdão não é um fim em si mesmo, perdão é processo.
Portanto, que tal começarmos hoje mesmo a perdoar, agora!!
Para melhorar a sua vida você precisa curar-se e perdoar-se.
E é muito fácil segundo o Ho'oponopono. Diga apenas: Sinto muito, Me perdoe,
Te amo e Sou grato.
Quando você diz “Sinto muito” você reconhece que algo (não importa se saber o que) penetrou no seu sistema corpo/mente. Você quer o perdão interior pelo o que lhe trouxe aquilo.
Ao dizer “Me perdoe” você não está pedindo a Deus para te perdoar, você está pedindo a Deus para te ajudar se perdoar.
“Te amo” transmuta a energia bloqueada (que é o problema) em energia fluindo, religa você ao Divino.
“Sou grato” é a sua expressão de gratidão, sua fé que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos.
A partir deste momento o que acontece a seguir é determinado pela Divindade, você pode ser inspirado a tomar alguma ação, qualquer que seja, ou não. Se continuar uma dúvida, continue o processo de limpeza e logo terás a resposta quando completamente limpo.
Dr. Ihaleakala Hew Len-Terapeuta
Diga várias vezes ao longo do dia para tudo e todas as ocorrências em
sua vida, afinal, se está na sua vida é de inteira responsabilidade sua.
Você deve curar esta parte sua que criou tais acontecimentos em sua vida.
É tudo muito novo e estranho mas apenas faça,experimente e sinta os resultados.
Tudo tem que passar por nossa experiência, pelos nossos sensos.
Invocando o amor que está dentro de nós para curar as circunstâncias
exteriores, fruto de nossas próprias irresponsabilidades.
“O resultado é que, amar a si mesmo é a melhor forma de melhorar a si mesmo e enquanto você melhora a si mesmo, melhora seu mundo” Dr Len.
Vamos refletir:
Ho’oponopono
1. O universo físico é uma realização dos seus pensamentos.
2. Se seus pensamentos são cancerosos, eles criam uma realidade física cancerosa.
3. Se seus pensamentos são perfeitos, eles criam uma realidade física transbordando AMOR.
4. Você é 100% responsável por criar seu universo físico como ele é.
5. Você é 100% responsável por corrigir os pensamentos cancerosos que criam uma realidade doente.
6. Não existe lá fora. Tudo existe como pensamentos em sua mente.
"Basta dizer que toda hora que desejar melhorar algo em sua vida, existe
somente um lugar onde procurar: dentro de você. Quando olhar, faça
isso com Amor" Joe vitale
Bem, comecei a práticar, vou agora sentir os resultados em minha vida.
Ter consciência, ter o domínio de meus pensamentos, jogar amor nos aconteci-
mentos de dentro para fora e poder assim modificá-los para melhor, isso
é uma benção!!
Para qualquer problema ou situação conflitante, trabalhe primeiro em si mesmo.
Para cada um que leu este texto: Sinto muito , me perdoe, te amo e sou grata!
Rosa Barros
sábado, 30 de outubro de 2010
Oração
Senhor faz de mim um instrumento de tua paz.
E que eu encontre primeiro , em mim , a hormoniosa aceitação de meus opostos.
Onde houver ódio, fazei que eu leve o amor.
Aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com
que o amor pode se expressar.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
E que eu me permita ter domínio próprio para não ofender...
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
E que eu aceite a discórdia como geradora da união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Podendo humildemente encarar minhas dúvidas
Onde houver erros, que eu leve a verdade.
E que a "minha verdade" não seja a única , nem que os erros sejam só os alheios.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
E possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.
Onde houver tristeza, que eu leve alegria.
E possa suportar a tristeza, minha e dos outros, sendo alegre ainda assim.
Onde houver trevas que eu leve a luz.
Após ter passado pelo "vale" e ter aprendido a
suportar todos os obstáculos.
Oh Divino mestre!
Faz que eu procure mais consolar do que ser consolado,
E que eu saiba pedir e aceitar consolo quando
precisar.
Compreender do que ser compreendido,
E me conhecer antes, para ter melhor compreensão do
outro.
Amar que ser amado,
Podendo me amar em princípio, para não cobrar o amor
que dou.
Pois: é dando que se recebe.
E sabendo receber é que eu ensino a doar,
Perdoando que se é perdoado,
E nao se perdoa o outro enquanto não há perdão
por si mesmo.
E é morrendo que se nasce para a vida eterna.
E é vivendo e amando a Deus e a vida que se perde
o medo de morrer!!
Oração de São Francisco de Assis, meu santo de coração. Aqui levemente alterada por um autor desconhecido. Recebi esta oração via e-mail e encantada com a oração neste formato quis repartí-la com todos aqui em meu blog.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Inteligência Intrapessoal
Ah bendita convivência!!
Interessante como podemos aprender muito com ela.
Autoconhecimento? Aqui está uma boa maneira de nos conhecermos.
É na convivência e seja ela qual for, até mesmo a "virtual".
Para mim, tudo é virtual. Pois todo tipo de convivência
é fruto de nosso mundo íntimo que é um mundo também, digamos assim, virtual.
Mas então o que seria Inteligência intrapessoal?
É uma espécie de bússola interna que possuímos frente as relações.
É ela que nós indica a hora de calar, o momento certo de agir, a hora de
de se corrigir, o momento certo de discordar e mesmo como praticar a tolerância.
Inteligência intrapessoal tem a ver com competências internas, ou seja,
fala de empatia, de assertividade e autorevelação.
Existe um princípio básico na natureza e é também uma Lei natural
que é a socialização.
É pela socialização que vivenciaremos este magnífico encontro com outras
singularidades humanas.
E o que isso nos traz? A socialização nos leva à uma viagem a nossa intimidade.
É um caminho educativo e de profundo autoconhecimento para quem
quer se autoconhecer.
O que é autoconhecimento, afinal?
É essa busca por nos entendermos, entendermos nossas reações diante da vida, e
a partir disso poder viver melhor e com qualidade conosco e com os demais.
Você pode procurar em livros de auto-ajuda, em práticas meditativas, em práticas
religiosas e frequentar um bom consultório psicológico.
Tudo isso é muito válido e necessário mas a pratica mesmo está em nossa convivência.
É sempre através do outro que podemos saber de nós. Não pelo o que o outro
me causa mas pela forma que eu reajo frente a este outro.
O problema não é como convivemos mas sim como vivemos com o que sentimos
e pensamos em relação ao outro. Instaura-se aqui o nosso conhecido "drama mental".
Para se conviver bem com os outros há uma urgência de saber conviver consigo mesmo.
Aqui novamente falamos do auto-amor, esse equilíbrio fundamental para
relações saudáveis.
Tudo começa em nós, e não dá para fugir disso. Não dá para fugirmos de nós mesmos.
Rever conceitos, dar uma olhada em nossa têndencia fantasiosa nas
relações. Tudo isso vem de nossa experiência interna, ela se projeta no outro
SEMPRE.
Mas a boa convivência é aquela construída numa boa convivência conosco.
Todos passam por este laboratório de autoconhecimento e nem se dão conta.
Quem deseja crescer e educar-se, conviver é tudo!
Relações saudáveis , nutritivas, prazerosas, gratificante e duradouras provém
do amor a nós mesmos.
Como temos respostas emocionais induzidas por situações que vivemos em nosso
dia-a-dia... É impressionante! Observem! Sintam!
OLhar para nós primeiro antes de cobrar ou transferir responsabilidades
por tudo o que sentimos e vivenciamos.
Os desacordos e desencontros são escolas de reflexão e reavaliação
de nossa vida íntima.
Que tipo de laços construímos em nossa vida diária?
Autoconhecimento é esta autodescoberta.
O que o outro me reflete e me perturba? Por que sinto o que sinto?
Por que faço o que faço? O que está por detrás das minhas reações e atitudes?
A nível energético ou transpessoal ocorre um fenômeno curioso. Fios magnéticos
nos ligam , há uma atração energética que nos mantêm ligados àqueles que
destacamos o "mal".
Pensar mal de alguém ou destacar o mal no outro nos liga a este alguém, e detona
as ligações magnéticas e os processos de causa e efeito.
O auto-amor só opera quando vamos em busca do autoencontro, precisamos
descobrir as mazelas ocultas em nós, retirar nossa máscara social.
Precisamos de interiorização, indagar nossos sentimentos, nossas razões e
essencialmente entrar em acordo conosco.
Entender as imperfeições alheias, caridade conosco e com os demais, gostar de nós
e nos aceitarmos.
Que tal partirmos para o convívio com o melhor de nós? Que tal irradiar alegria?
Que tal não esperarmos nada, nada mesmo de ninguém? Que tal nos doarmos pelo puro
prazer de o fazê-lo sem expectativas? Que tal pararmos de fantasiar? Que tal
exercitarmos a compaixão?
E o que é compaixâo?
É entender as fragilidades, as dificuldades, as imperfeições humanas.
Com compaixão somos mais realistas, menos exigentes e mais flexíveis.
Compaixão conosco em primeiro lugar, e tudo se refletirá em nossa convivência,
e esta é a maior escola de autoconhecimento que existe.
Rosa Barros.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Auto-amor
Você que me lê, faz brilhar a luz que há em você?
O que é auto-amor?
Todos falam do amor-próprio , da autoestima mas o que é tudo isso?
Será que sabemos nos amar?
Vivemos entre máscaras e ilusões.
Escutamos nossa voz interior?
O que é voz interior?
Amar mais os outros é desamor por nós.
É desamor mendigar o amor alheio.
Será que somos realmente capazes de nos querer bem?
Trabalhar por nossa felicidade é nossa meta maior. Só assim saberemos
repartir o pão com o nosso próximo mais próximo.
Repensar o que acreditamos que seja amor. Vivemos para amar os outros
e nos abandonamos nesta jornada.
Não estou aqui incentivando o egoísmo e nem o individualimo,
muito pelo contrário, mas o resgate do amor por nós mesmos.
Amar a nós mesmos foi culturalmente passado como um ato egoísta e não cristão.
Sofremos as sequelas psicológicas por este autodesamor.
O amor foi projetado no outro. E ficamos vazios de nós mesmos e sempre sedentos.
Mas a alma clama! O que ela quer nos dizer?
A nossa alma precisa ser resgatada. Ela está fragmentada, perdida.
Novos tempos se aproximam e agora a alma clama para que escutemos
a linguagem dos sentimentos íntimos.
Auto-amor é condição fundamental e esqueçamos o imediatismo,
Amar é apredizado eterno.
Sabemos ouvir a nossa alma?
Como é necessário o autoconhecimento!
Como discernir então entre os nossos reais sentimentos e a gama enorme de
situações conflitantes em nossa intimidade?
O que são desejos, crenças, interesses, valores, emoções, sentimentos e etc ?
Qual é a intenção genuína da alma?
Será que ela quer vivenciar a afetividade e viver pelo coração? O que sentimos
diante desta pergunta, o que respondemos? O coração bate forte, o peito abre?
O que isso quer nos dizer? A sensação é boa ou ruim?
Se a sensação é boa e abre o seu peito, é a alma indicando o caminho.
Sensações contrárias é o oposto.
As sensações são a linguagem da alma e passa pelo corpo!
Sabemos interpretar o que nossa alma quer ou nos confundimos com a vastidão
de opções do mundo?
Em estado de auto-amor teremos paz íntima. E esta paz se refletirá no mundo.
O mundo em que vivemos reflete a maneira que nos tratamos.
Como nos tratamos?
Qual é a real situação de nosso mundo íntimo?
Somos caridosos conosco ou somos nossos carrascos?
Conhecemos os nossos limites pessoais ou extrapolamos por carência de afeto.
Seremos tratados como nos tratamos. Somos responsáveis por tudo o que sentimos.
Como merecer o amor alheio se nem mesmo nos amamos?
Saber interpretar os sentimentos e as sensações é a chave e é
a consciência de nós mesmos.
Importantíssimo sabermos sobre os automatismos inconscientes que prejudicam nossas
mais nobres intenções.
Reformular conceitos aprendidos sobre nós baseados na visão de terceiros.
Quando cuidamos de nós entendemos facilmente os outros e suas vivências.
Essa experiência de auto-amor nos possibilita uma enorme alegria em amar
Auto-amor é deixar existir nossa singularidade, é construir nossa autonomia
e identificar quais são as nossos reais anseios na vida.
O que queremos? O que e quem nos controla?
Nos sentimos bem conosco? Somo o que queremos ser, e o que é Ser?
Onde está a nossa felicidade, nas nossas mãos ou nas mãos alheias?
O élan com a vida só se dará quando nos auto-amarmos!
Nós nos amamos? Olhe o mundo ao seu redor, e veja, onde está o amor?
Fora, dentro ou em nenhum lugar? É apenas um sonho, um desejo ou é
uma profunda vivência íntima? Apenas sinta e saberá!
Rosa Barros
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Carência
O mundo afetivo é merecedor de toda a nossa atenção.
Falar de carência é olhar para alguns aspectos importantes de nossa vida.
O Homem é um ser em evolução afetiva.
A carência é uma desnutrição que pode ter dito seu início na infância, e até
mesmo em outras vidas( aspecto transcental da carência).
Ninguém se sentirá humanizado se não receber devidamente afeto e carinho em
seus primeiros dias de vida. E quando um ser não se sente humano geralmente o
que vai ficar em potencial são os intintos básicos (conservação, a crueldade e a
ganância).
Mas o que é carência?
O carente se sente insatisfeito, sente-se privado de algo, tem necessidades não
atendidas, se sente infeliz. Vazio.
Desejos que foram recalcados, frustrações, experiências traumáticas, situações de
conflito podem ter provocado este estado de carência.
No ambito metafisico temos as forças energéticas, um dinamismo que reclama
complementação e equilibrio para gerarem bem-estar.
Vivemos num estágio especifico na Terra, onde estes estados sofrem os
ditames da lei de causa e efeito.
Como trazemos processos emocionais e psíquicos de outras eras, existem
também mecanismos profundos no nível inconsciente, gerando carências que não se
explica somente pela falta de amor não recebido.
São ativados de forma automática esse tipo de prisão psiquica dos sentimentos.
Fruto muitas vezes de consciência de culpa, e do malbaratar corações alheios com
atos irresponsáveis.
No aspecto social temos as formas de educar uma criança com violência
emocional e física.
Tudo isso gera no indivíduo o não sentir que é amado mesmo sendo.
A educação deve ser aplicada com afetividade, com respeito, com ética e
principalmente ensinar o sujeito a saber lidar com frustrações
e perdas.
Crianças excessivamente mimadas e que tem tudo o que desejam gera um adulto
sem limites e profundamente carente.
Na área espiritual trazemos os vicios milenares de querer ser amado sempre
a qualquer custo. Desejando sempre sem dar, sem conhecer o que é o altruísmo.
Seres egoístas ainda por excelência.
O que tudo isso acarretará?
Basicamente toda sorte de aspectos em nosso sistema emocional.
A solidão aparecerá, inseguranças, complexos de inferioridade, impulsos mentais
permissivos, depressões, conflitos na área de sexualidade e várias
patologias físicas.
Repensar este ser, apegado, que sofre por não amar e se alimenta de ciúmes
e demais conflitos de possessividade.
O carente quer amar mas não consegue.
Ele não consegue e exige, gerando relações conflituosas.
A esperança sempre está em sua mente, um dia ele será recompensado.
Vivemos muito distante de nossas verdadeiras necessidades, vivemos o que a
sociedade nos dita como o "certo" para nós.
Embebidos pelos conceitos de felicidade que a sociedade dita, não paramos para
pensar no que realmente nos preenche e nos gratifica.
Conhecer o que é realmente se realizar, este sentimento de felicidade em nós.
Desconectados do nosso mundo interior, vivemos de exterioridades. Vivemos uma
realidade falsa, somos desonestos com nossos sentimentos.
Negamos os nossos sentimentos e somos altamente influenciados pelo mundo exterior.
Matamos nossa alma ou anima, ou entusiamo, ou a própria vida.
A nossa alma está doente. Nossa intimidade precisa se curar.
Nadamos em mares da baixo estima, de incapacidades, de autopiedades, de culpas.
Nós somos responsáveis pelas dores de nosso mundo íntimo.
Carência em linguagem espiritual é um desajuste de nossas almas irresponsáveis,
teimosas, rebeldes e egoístas que só pensam e querem realizar o próprio prazer.
Vivemos numa cegueira espiritual incrível. Não conhecemos a ordem das Leis
Divinas e pagamos o preço.
Somente abrindo os nossos corações, sendo receptivos para uma nova visão das coisas
para a esperiência do altruímo, da nossa doação à vida , deixando pulsar
o amor em nós. Dividiremos e nos preencheremos.
É imprescindível olharmos nossas fantasias, nossos desejos, nossos ideais egoístas
de pura satisfação e gozo pessoal.
Lembrando que a nossa situação afetiva quem realmente suprirá
somos nós mesmos.
A inconformação é um obstáculo a um estado emocional saudável. A incorformação é
azedume da alma e nos desequilibra profundamente. Não traz transformação.
Se nos empenharmos pelo amor sem fronteiras saberemos que carência é puramente
egoísmo.
A impressão é que é falta de receber mas é falta de dar.
O carente não dá, ele na verdade só quer receber. E exige. E fica num ciclo vicioso
de vazio e necessidades constantes.
Sedentos de amor, nós queremos saciar a nossa alma carente mas poucos sabem o que é
verdadeiramente Amar.
A vida nos dará farto banquete em troca e jamais ficaremos famintos pois
o essencial, o amor , já habitará nossa alma e seremos plenos.
Rosa Barros
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
O Bem e o Mal
Para entendermos a questão do bem e do mal do ponto de vista puramente cultural teremos que conhecer algumas diretrizes criadas ao longo dos tempos por diversas religiões e doutrinas orientais e ocidentais. Temos como um exemplo determinante O Maniquéismo criada por Manés , nascido na Pérsia , no seculo III d.C.
Os príncípios do Manqueísmo são alguns principios adotados por algumas doutrinas como o Zoroatrismo e o Cristianismo.
Estabelece que o bem e o mal estão presentes na vida de todos dos indivíduos e o mundo portanto encontra-se dividido exclusivamente nessas duas vertentes. O objetivo da existência é o bem vencer o mal. A luz contra as trevas.
Bem, como estamos impregnados destes conceitos até hoje, vivenciamos esta posição cultural.
Tentarei trazer alguns símbolos religiosos para efeito de entendimento e seus significados com um olhar baseado no conceito de Polaridade, olhar para estes dois aspectos (bem e mal) de uma unidade, portanto dependentes um do outro para existir.
A mitologia e os símbolos arquetípicos são apropriados para o entendimento desta questão metafísica de dificil entendimento ainda.
O que é um simbolo?
O termo símbolo, com origem no grego σύμβολον (sýmbolon), designa um elemento representativo que está (realidade visível) em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objeto como um conceito ou idéia, determinada quantidade ou qualidade.
No nível psiquico o símbolo faz a articulação entre o consciente e o inconsciente. Ele é mediador e organizador do Ego.
O que é arquétipo?
Arché-substancia primordial ( ar, água, terra , fogo). Thypos-impressão;marca. Ou seja, "um agrupamento definido de caracteres arcaicos , que , em forma e significado encerra motivos mitológicos, ou quais surgem em forma pura nos contos de fada, nos mitos, nas lendas e no folclore', segundo em fundamentos da Psicologia Analitica( Jung: O.C. vol. XVIII, p.33)
o arquétipo é sempre bipolar com seus aspectos criadores e construtores e seus aspetos negativos e destruidores.
"Os arquétipos 'adevêm do passado primitivo da espécie humana' e funcionam como matizes onde seriam engendradas todas as formas de representação específicas do nosso estado de ser humano"
Fonte: "História da Psicologia Moderna" Schultz & Schultz.
O que são Mitos?
Um mito (do grego antigo μυθος, translit. "mithós") é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis.
Fonte: Wikipédia
Como tudo na vida evoluí a nossa consciência também evolui. Podemos comparar a nossa psique a um orgão invisível que também tem sua expansão ou evolução.
O estado consciencial em que vivemos é o da dualidade ou bipolaridade. O conhecimento sobre a polaridade veio dos antigos Chineses quando proproram a existência de dois princípios, o YIN e o Yang ou os princípios masculinos e femininos. Eles englobam o nosso intelecto e os estado afetivos. São princípios opostos, forças que interagem para manter o equilíbrio do Universo.
Heráclito de Éfeso na Grecia antiga concebia o Universo como este conflito entre duas forças opostas. Teríamos que apreender a realidade com suas mudanças e contradições.
Carl Gustav Jung também acreditou nestes principios da Polaridade e compara a psique humana a um espectro de Luz.
Em niveis inferiores, ou seja, nos subtratos organicos e institual os feixes seriam infra-vermelhos e em seus aspectos superiores seriam ultravioletas transmutando-se em formas espirituais.
O grande paradoxo é: As duas dimensões , a orgânica e a espiritual formam um só mundo.
Nossa mente limitada só consegue perceber como distintos.
Os mundos subjetivos e objetivos estariam unidos em uma Unidade. Jung então traz a tona o conceito de UNUS MUNDUS da filosofia Medieval que diz:
"O modelo potencial da criação preexistente na mente de Deus, ou poder seminal de Deus, a Sapientia Dei- Sabedoria Divina -, que transforma um Nada...em incontáveis formas" (Von FRanz, !992a:198).
Este conceito de UNUS MUNDUS diz que o homem( microcosmo) é espelho do universo(macrocosmo)
Nossa psique é formada em duas polaridades ; O consciente e o inconsciente, e os opostos natureza e espirito segundo Jung.
Psique não é cérebro é um processo evolutivo contínuo, repleto de energia.
Esta energia é grande e gera tensões entre as polaridades e irá resultar nos símbolos da psique: sonhos, fantasias, e etc...
Novos simbolos vão sendo criados nesta tensão constante. Assim a psique vai deferenciando e crescendo.
O mito da Queda do Paraíso.
O primeiro ser humano era um ser humano total, ou seja, um andrógino. Não era sujeito a uma consciência polarizada, vivia em um estado de Unidade.
Adão um andrógino que estava em um estado Paradisíaco ou estado de Unidade.
Adão então se vè diante de duas árvores: A árvore da vida e a árvore do Bem e do mal.
Aqui a narrativa mitologica ja insere no contexto uma visão polarizada, antecipando a presença dessas duas árvores.
Adão foi criado "homem e mulher". Eis que finalmente ele resolve colocar parte de si mesmo "do lado de fora" e deixa-lo adquirir vida independente. Com isso percebemos o inicio do processo de perda da consciencia - Adão adormece.
É retirado então de Adão um pedaço de sua costela segundo a tradução de Lutero mas a palavra em hebraico é Tselah = flanco. A palavra Tselah tem raiz na palavra Tsel que quer dizer Sombra.
Então agora os dois aspectos estão diferenciados e chamados de homem e mulher. Só que esta divisão não atinge inteiramente a consciência de ambos pois eles não se reconnhecem ainda com suas diferenças.
A serpente outro simbolo de diversas tradições representa sabedoria e despertar de consciencia. Jesus apresenta a serperte como simbolo da prudência (Mt, X16) pelo seu modo de atacar e se defender. Pode ser simbolo da saúde, simbolo sexualidade e etc...
Aqui ela é um agente da divisão. Ela então propõe a Eva que coma o fruto proibido para que possa distinguir entre o bem e o mal. Assim Eva ganharia o poder de discriminar.
Depois que Eva come o fruto proibido a serpente cumpre sua promessa. Aqui os homens então entram no aspecto da consciência Polarizada. Perde-se a totalidade ou Consciência Côsmica.
Interessante que esta história encontra-se na mitologiade todas as raças e de todos os tempos com narrativas semelhantes. O que para Jung formaria o nosso inconsciente coletivo.
Surge o Pecado que é o fato de nos afastarmos desta Unidade.
Pecado na lingua grega: Hamartäma que quer dizer, "o pecado" e seu verbo hamartanein ou "deixar de acertar o alvo" , "perder o ponto".
Pecado é o estado consciencial de incapacidade de acertar o alvo(Símbolo da unidade)
Pecar é sinômimo de polarizar-se.
O homem possui consciência polarizada portando é um pecador. Pecado é a polaridade propriamente dita e não é o que a Teologia nos ensinou como apenas em fazer o mal, e evita-lo fazendo o bem.
O pecado sendo a própria polaridade é inevitável.
Nosso caminho em rumo a perfeição ou a este estado de unificação e totalidade é o caminho por entre os opostos. E caminhar na polaridade implica tornar-se culpado.
Na tragédia Grega o tema central é sempre a decisão constante entre duas possibilidades e sempre terminando o sujeito como culpado seja qual fosse a decisão.
O grande mal-entendido Teológico insitou nos fiés a busca constante de não cometer pecados mas levou o ser humano à repressao de vários aspectos de seu comportamento.
Quando classificamos algo em errado fazemos crescer o arquetipo da Sombra que segundo Jung são aqueles conteúdos privados da luz da consciencia. Conteúdos que ja pertenceram ao nível consciente algum dia. Negligenciamos a nossa sombra e nos sentimos culpados. Afastamos os aspectos tidos como "demoníacos": impulsos , idéias asquerosas e crueis e ações moralmente condenadas. Tudo o que a cultura condena como nossas fraquezas ou sentimentos que possam trazer frustração: inveja, cobiça, ambição , ciúme, desemparo, impotência, derrota, solidão e sofrimento
Este é o polo sombra que recusamos viver e alijamos de nossa consciência. Mas tudo o que recusamos viver sempre se manifestará no final.
Quando o Cristianismo transformou o diabo em rival de Deus, este perdeu o seu poder de Cura. Até Deus entrou no mundo das polaridades.
Mas Deus é a Unidade cabe nele tanto o bem quanto o mal.
O demônio é uma polaridade ,ou seja, o "senhor da divisão" e sua simbologia são sempre com chifres, garfos , ferraduras, ou seja, duas pontas voltadas para cima.
A própria simbologia diz que o mundo é polarizado ,ou é demoniaco, ou é pecaminoso.
Por isso que todos os mestres nos convidam a "abandonar o mundo".
É impossível se alcançar a unidade evitando um de seus polos ou uma parte da realidade.
O caminho rumo à cura passa pela culpa. Ela é justamente o que lhe dá garantia na busca pela liberdade.
O homem é pecador e portando ele precisará aprender a conviver com a culpa, caso contrário viverá em desonestidade consigo mesmo.
A culpa humana tem natureza metafísica não é provocada diretamente por nossos atos ditos "errados" perante a sociedade.
A necessidade de escolher e agir é a expressao visível da culpa.
Aceitar a culpa elimina o medo de tornar-se culpado. O medo representa limitação e impede nossa expansão.
Precisamos entender e ter consciência da polaridade em tudo o que existe, sem entrarmos em conflitos inerentes a esta condição.
O desafio é permitir-se vivenciar os conflitos com consciência.
Necessário questionar sempre os valores obsoletos.
Reconhecer que o mal na verdade nem mesmo existe.
Deus é unidade e é "Luz", é uma unidade abrangente.
Junto com a polaridade surgiu a escuridão, apenas para tornar a luz visível.
As trevas são imprescindíveis para tornar a luz visível à consciência polarizada.
Pensar que a escuridão é um facilitador ou servo da luz, é uma imagem bastante acalentadora e muda tudo.
A luz existe mas a escuridão não. Ela transforma imediatamente as trevas em Luz. O que não se dá ao contrário.
O mal é um subproduto de nossa consciência polarizada e é um intermediário para a percepção do Bem.
O mal nunca será o oposto do bem.
O desespero em dividir as polaridades é o próprio mal. O "mal" é o caminho para obtermos a percepção intuitiva. A única capaz de nos tirarmos da polaridade. Somente a intuição pode romper com as normas estabelecidas e inaugurar novas visões e ampliar a consciência.
O nosso olhar deve se apurar. Observar é o caminho para o autoconhecimento.
O simples olhar para uma coisa já traz luz pra a coisa observada.
Não é mudar o estado de coisas mas observar melhor para atingir a sabedoria ou Iluminação.
Enquanto o homem se pertubar e achar que deve mudar tudo ele ainda não atingiu o autoconhecimento.
O Ego sempre sempre divide e tende a escolher um lado. É o jogo ilusório que precisamos sair.
O homem acredita na imperfeição do mundo pois esta perdido nesta ilusão.
A imparcialidade é a palavra, observar os fenômenos sem avaliá-los entre sim e não.
Ou seja, sem nos identificarmos. Aqui está a força egóica.
Não atingiremos o mundo perfeito através de repressões, forças e divisões.
Teremos que entender que os opostos nunca se unirão e sim perceber sua dinãmica e aceitar.
Escapismo e ascetismo são as abordagens menos indicadas para se atingir o estado de União.
Enfrentemos desafios de forma consciente e sem medos.
Estamos agindo com consciência? Há envolvimento egóico em nossos atos?
Estas questões dicidirão se nossas ações vão nos libertar ou nos aprisionar.
Encontrar a nossa própria lei interior nos livrará de todas as outras.
Descobrir o nosso centro e concretizá-lo, ou seja, tornar-se Uno com tudo o que existe.
Que podemos fazer?
Aprender a amar.
O amor então surge como o unificador.
Amor é o princípio da receptividade e da abertura. Aceitação!
Não há condições e nem limites para o amor.
Enquanto vivermos o Amor condicional não nos unificaremos.
O amor não separa. A escolha separa.
O amor irradia como um Sol e essa é a idéia de Deus. Aquele que não diferencia, é Unidade.
Só o ser humano julga, divide e joga pedras.
O amor transmuta. Portanto amar o mau é redimí-lo.
Rosa Barros
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Polaridade e Unidade
E Jesus lhe disse:
Quando de dois fizerdes um, e quando transformardes o interior em exterior e o exterior em interior, quando o superior for como o inferior, e quando fizerdes o masculino e o feminino uma só coisa, de tal forma que o masculino não seja masculino e o feminino não seja feminino, quando fizerdes olhos no lugar de um olho e uma mão no lugar de uma mão, e o pé no lugar de um pé, uma imagem no lugar de uma imagem , então entrareis no reino.
Evangelho de Tomé, Log.22
Quando lemos este trecho do evangelho de Tomé ficávamos sem entender
o que Jesus queria dizer com isso.
Agora podemos entender perfeitamente o que ele quis dizer. Jesus era um Ser Integral.
Sabia que nós vivíamos na Polaridade, na Dualidade longe da Unidade interior.
Neste trecho ele chama a atenção dizendo que só entrará no Reino quem sair
da Polaridade, transcendendo-a para o caminho da Unidade.
Podemos entender também o porque dele dizer: "Eu (mente consciente)
e o meu pai(mente inconsciente) somos Um".
Este é o passo para a iluminação onde a mente consciente e a inconsciente
se fundem em uma Unidade.
Jesus sempre falou de Unidade.
Ele sempre fundia as polaridades: "Eu sou o caminho a verdade e a vida" Não há
separação. Ele é o Todo!
O Caminho que leva da Polaridade à Unidade é um caminho dificil para as mentes
polarizadas. Esse passo representará um mudança radical na forma em que vivemos
e vemos o mundo. Ainda temos dificuldade de conceber, faz parte do caminho
evolutivo da consciência.
É tão acentuado a questão da polaridade em nossa consciência que a prova está no
próprio aspecto do nosso cortex cerebral. Ele é dividido em dois: Hemisfério direito
e hemisfério esquerdo e com suas respectivas funções complementares.
Este caminho da Polaridade à Unidade vem sendo ensinada por metafísicos,
religiosos e esotéricos em como "abandonar o mundo, deixando-o para trás"
Agora temos a capacidade de entender Jesus com os estudos da consciência.
Jesus chamava "este mundo" e delineou os seus aspectos duais. E quando falava em
"reino de Deus" ou " morada de meu Pai" é bem claro a sensação de Unidade
representadas aqui.
Ele dizia que tal reino não era desse mundo e toda a sua jornada
ensinou o caminho para tal morada.
Interpretaram a essência de seus ensinamentos de forma unicamente material.
Ele ensinava os significados maiores além de nossa percepção dual, e seus discípulos
não entenderam à princípio como até hoje não entendemos bem.
*Reconstruir o templo em 3 dias. Aqui ele fala do próprio corpo. E todo mundo
entendeu como o Templo material em Jerusalém.
*Jesus conversa com Nicodemos e fala do renascimento do espírito e foi entendido
como se falasse apenas do nascimento do corpo.
* No diálogo com a mulher perto do poço d'agua, ele fala da "água da vida" e ela
só compreendeu como água de beber. E assim por diante como podemos agora perceber.
O ponto de vista de Jesus era da Totalidade e o ponto de vista
dos apóstolos e de todos os homens ainda é embebido na Polaridade.
A salvação proposta por Jesus nada mais é que o nosso encontro com a nossa Totalidade
A totalidade interior é o caminho para a nossa Cura.
Transcender o mundo significa transcender a Polaridade.
Para tal coisa é necessário renunciar ao Eu ou o Ego, ou seja, parar de
separar-se do resto da existência.
É a fusão. Ego se fundindo ao Self.
O mundo material em que vivemos só terá significado maior quando vivenciarmos
esta referência além de nós mesmos.
O texto seguinte dá o entendimento de como funciona a nossa consciência polarizada.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Polaridade
O que você vê nesta enigmática figura acima?
Se você olhar para a superficie preta como fundo, e colocar a superficie branco em
primeiro plano o que vê? Certamente um vaso.
Se invertermos a interpretação verá os rostos de perfil.
O interessante é que as imagens estão simultâneamente no quadro mas
somos obrigados a tomar uma decisão no sentido de ver o vaso ou os dois rostos
de perfil.
Podemos vê-los juntos mas há uma sequência, dificílimo percebê-los ao mesmo tempo.
Através desse exemplo óptico vem a compreensão do que é Polaridade.
Os polos dependem um do outro. Se retirar um deles o quadro desaparece.
Assim como a inspiração depende da expiração.
Se notarmos há uma dependência desses opostos complementares, o que se torna
visível que por trás de toda Polaridade há uma Unidade.
Nós não entendemos esta unidade e somos forçados a dividí-los em dois polos
e observá-los um vindo após o outro.
A ilusão do tempo nasce dessa percepção de nossa consciência.
A impressão é que as polaridades parecem opostas, que se excluem mutuamente
mas na verdade elas formam uma unidade. Uma só existe por causa da outra.
Temos muita dificuldade de entender este fenômeno.
Temos a compulsão por dividir, só vemos uma após a outra.
A consciência polarizada é que estabelece a sequência. Uma coisa depois da outra.
Eternidade metafisicamente falando é ausência de tempo. Erroneamente interpretada
como um inteminável continuum de tempo.
Quando você diz Eu, você se separa do resto que percebe como não-Eu. É o Tu.
Somos agora prisioneiros da Polaridade.
Esse Eu vai vivenciar o mundo das oposições tais como: Dentro e fora,
mulher e homem, bom e mau, certo e errado e por aí vai.
O ego não consegue perceber ou imaginar uma totalidade/unidade.
Assim, classificamos tudo em pares opostos e quando somos forçados a vê-los
consideramos conflitantes.
Estabelecemos diferenças e com isso somos forçados a decidir e tomar uma posição.
Precisamos escolher.
Dizer sim a um e não ao outro. Opostos se excluem, não é? É o que nossa
consciência vivencia.
Excluímos e assim estamos na não-totalidade.
A nossa consciência é que é polarizada e não o mundo em que vivemos.
A alternância dos polos em nossa repiração criam o ritmo.
E o rítmo é o padrão da vida.
Como é importante entendermos a questão da Polaridade.
Mas o que é essa lei da Polaridade?
A consciência humana divide em partes opostas uma unidade.
E nos impede de ver esses mesmos opostos em uma unidade.
Dela criamos o fenômeno do Tempo, do ritmo e do espaço
Os caminhos de cura é sair da polaridade em direção à Unidade.
O estado de consciência Cósmica é atingido quando transcendemos a polaridade.
Permitindo que os elementos se fundam em uma unidade, destruindo o Eu que vive da
cisão.
A iluminação espiritual é atingida quando os dois lados de nosso cérebro une as
as partes opostas.
A nossa mente polarizada nos obriga a tomar dicisões , a fazer escolhas ou nos
tornamos ápaticos ( o que não escolhe).
Desta questão da polaridade podemos refletir sobre várias questões tais como:
O que é certo? O que é errado? O que é bom? O que é mau?
Para nossa consciência polarizada, a única forma de sair de dilemas como este é
o desenvolvimento da percepção intuitiva.
É intrigante mas a inspiração vive da expiração, o bem vive do mal,
a paz vive da guerra, a saude vive da doença.
Não conseguimos ver isto e queremos unicamente um polo. Se cada parte contêm o
todo, combater qualquer um dos polos é combate o Todo.
O interessante é que enquanto tentarmos excluir algo de nossa consciência, não
vivenciaremos a integridade e com ela a saúde.
É importante compreender a mútua dependência dos polos. Não podemos excluir a
a existência de nenhuma das partes opostas.
Para ter saúde pensamos em exterminar a doença, queremos paz e detestamos a guerra e
assim por diante.
Mas não percebemos que cresce na mesma proporção aquilo que negamos no polo oposto.
Precisamos aprender a ver simultaneamente os polos. Precisamos nos movimentar entre
os dois aspectos para que conquistemos uma visão mais intuitiva, e com ela uma vida
harmônica!
Se todos na Terra reconhecerem a beleza como bela,
desta forma já se pressupôe a feiúra.
Se todos na Terra reconhecem o bem como o bem,
Deste modo já se pressupoe o mal.
Porque ser e não-ser geram-se mutuamente.
O fácil e o difícil se complementam.
O longo e o curto se definem um ao outro.
O alto e o baixo vivem um com o outro.
A voz e o som casam-se um com o outro.
O antes e o depois se seguem mutuamente.
Assim também o sábio:
permanece na ação sem agir,
Ensina sem nada dizer.
A todos os seres que o procuram
ele não se nega.
Ele cria , e ainda assim nada tem.
Age e não guarda coisa alguma.
Realizando a obra.
Não se apega a ela.
E, justamente por não se apegar,
não é abandonado.
Lao - Tsé. Segundo verso do Tao te king
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
O sol, astro rei!
Ouvindo Vivaldi e os acordes de seus violinos me levam ao Sol! O nosso astro Rei!
Sabemos que lá há um bailar de energias em perfeito equilíbrio de forças. A fusão nuclear em seu interior e a força da gravidade que o comprime, dando-lhe a magnífica forma que apreciamos em cada amanhecer.
A luz estelar me acorda todas as manhãs. E nada no universo anda mais rápido do que ela. Depois de percorrer o espaço ela me aquece em 8 minutos de sua jornada.
Calor é movimento, vibração e vida!
(seguem as sequências do texto logo abaixo)
Nebulosa
No imenso berçário das estrelas, uma nebulosa, podemos nos deslumbrar com o nascimento da vida.
Dentro de cada estrela que há no universo ( a quantidade de estrelas no universo é maior que número de grãos de areia na Terra) se encontra uma imensa usina de vida. A matéria básica de tudo o que há no Universo.
Pense em tudo, absolutametne tudo vem das estrelas.
E nosso destino está ligado ao destino delas.
Toda vida começa nas estrelas!!
Supernova
Com o advento de uma supernova, o fenômeno mais "violento" do universo. A explosão de uma estrela!
Todos os elementos forjados dentro de uma estrela são jogados no espaço sideral.
Seu nome é poeria estelar!
Oxigênio, carbono, hidrogênio, silício, ferro , ouro , prata vão dar vida a novas estrelas, novos sistemas solares, novos planetas e é claro, nós!
Bem, somos poeiras estelares!!
Cada átomo em seu corpo foi trazido de dentro do núcleo efervecente de uma estrela.
Até os átomos que compoem nosso sol são reciclados de outras supernovas.
E o incrível é que a física das minúsculas partículas subatômicas é a mesma que a física das estruturas e da natureza das estrelas.
E=mc²
O segredo das estrelas está nesta equação : E=mc²
É possível liberar energia comprimindo os átomos.
A matéria que compõe o nosso corpo é energia concentrada.
Aqui concluímos, somos energia!!
Seres vibráteis, que emitem e absorvem energia.
Ao desvendar o enigma das estrelas, Albert Einstein descobriu que toda matéria é energia. O que nos parece "sólido" é na verdade energia em estado condensado, materializado.
Aqui abre-se um novo estágio para a humanidade.
Além de sermos filhos das estrelas, somos realmente energia! Não há mais dúvida quanto a isso e mesmo assim ainda vivemos inconscientes da importáncia desta afirmação.
Da questão da vida. O que é vida, o que é morte então? São estágios num eterno continuum entre matéria condensada e pura energia.
A era de novos paradigmas sobre pensamento, mente e consciência!
Filhos das estrelas!
Há uma evolução estelar, e há uma evolução das almas. Evolução das consciências.
As consciências (energias) "mergulhadam" na máteria para a evolução tanto material quanto espiritual.
A evolução dos seres foram muito bem estudadas no evolucionismo Darwiniano.
Ainda hoje presenciamos seres em estágios profundamente primitivos junto a seres altamente especializados, ou seja, nós. Já possuímos (não integralmete) consciecia sobre nós mesmos. Somos condutores de nossa própria vida, possuidores de livre-arbítrio, criadores de realidades.
Seres conscienciais, cósmicos e eternos em sua jornada humana.
Tudo e todos estão em seu caminho evolutivo. Dentro de leis específicas universais.
A nossa consciência mergulhou no ambiente propício ao seu desenvolvento. Não é o mundo que é polarizado mas sim a nossa consciência que está no mundo.
A consciência quer desbravar, descobrir, desenvolver, conhecer, produzir, organizar, construir, inventar e etc...
Seres criativos por excelencia. A criatividade é o dom maior da natureza.
A natureza é continuamente criativa. Criando seres únicos e originais.
Na dimensão dual em que se encontra a nossa consciência ainda é dificil entender que a luz é tanto composta por ondas como por partícula. E que a luz é uma unidade. Polaridades parecem oposições que se excluem mas são uma unidade. A existência da luz depende da escuridão. Mas contraste produzido por nossas consciencias ainda é uma dinamica necessária do processo da evolução consciencial.
A vida é um imenso laboratório de almas, em seus diversos estágios e em todos os seres.
Não há separação entre energia e matéria. Pelos aspectos duais de nossa consciência entendemos como separados da Divindade.
A evolução maior é das nossas consciências que vão progressivamente ficando cada vez mais conscientes do universo que as cercam. Desvela! Revela! Chegaremos a um ponto de compreender , ver e reconhecer a totalidade da vida.
Nós estamos vivenciando o melhor estágio do universo. É a era de Ouro!Onde a escuridao é preenchida com a luz das estrelas. Onde a vida está sendo criada.
A vida floresce quando uma estrela nasce!
Celebremos está oportunidade do nascimento de novos paradigmas, do conhecimento da evolução das consciências, do entendimento da nossa condição de seres estelares fisicamente e espiritualmente. Somos seres de Luz!!
Inicia-se a busca por nossas essências, o anseio do retorno, do retorno para o nosso estado de Unidade, de totalidade!!
E nas próximas noites estreladas quando olhar para o céu, reverencie a grandiosidade da vida, a divindade de sua alma que está destinada a brilhar ao infinito!!
Rosa Barros
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Validação
Em um imenso jardim,
Flores e plantas são admiradas.
Suas cores e formas brilham diante de um olhar.
O jardineiro aprecia e cuida carinhosamente do lugar.
Com seu olhar afetuoso confia e tem um profundo
respeito pela beleza primorosa de cada flor.
Encanta-se com sua cores, formas e
desfruta de seus perfumes.
O jardineiro fiel valida seu jardim.
Este olhar de validação é essencial para que as flores
cresçam saudavelmente e floresçam com todo o seu potencial.
Suas raízes se tornam profundas, são flores centradas,
altivas, seguras e confiantes.
Podem agora brilhar junto ao Sol.
E na bela sinfonia do jardim cantam alegres
a beleza de serem elas mesmas.
Amparadas confiam em si mesmas, possuem auto-estima.
São desbravadoras do ambiente e buscam ampliar seus horizontes.
Sentem capazes de florescer a cada primavera.
Possuem agora autonomia e são responsavéis por sua floração.
Seguem confiantes com o ritmo da vida.
Aceitam as chuvas, os ventos , o calor e o frio.
Recebem a vida como ela é.
Não tem receio da avalição alheia, não se preocupam
com a aprovação exterior pois aprenderam a se valorizar.
Sempre florescerão pois enraizadas com o amor estão.
Alguém olhou para elas com o olhar de admiração.
Sabem que seu propósito existencial é embelezar a vida.
Assim somos nós quando devidamente validados.
Florescerá em nós a auto-estima e a confiança
Seremos responsáveis por nossa própria felicidade.
Como somos seres relacionais este primeiro olhar
quando ainda crianças é essencial para a formação de nossa auto-estima.
Com a nossa estima desenvolvida seguiremos seguros para a vida.
Quando isso não se dá, a criança não se sente capaz.
Será um adulto inseguro e receoso do mundo.
A base de sua auto-estima virá da aprovação alheia.
Se não recebemos a devida validação, é chegado a hora.
A hora de depositarmos este olhar sobre nós.
Olhar de carinho, de atenção, de respeito e amor.
Aprender a ser autoconsciente. Validar a nossa
existência , a nossa importância, tudo o que somos e podemos ser.
Sejamos as mais belas flores do jardim Divino.
Rosa Barros
Cura emocional
Em nossa realidade interna há uma profunda inquietação.
Uma sensação constante de estar procurando "alguma coisa".
Não estamos à vontade conosco.
A procura é por validação.
A sensação é de falta de confiança.
Desconhecemos a origem de nossas aflições.
Sofremos de inquietação e compulsão por procura.
Há um sentimento de falta de amor e segurança pessoal.
Para que as relações floresçam em liberdade e em plenitude
é necessário encontrar nossa segurança emocional.
Onde estaria a causa de tantas inquietações?
Está no centro de nós mesmos onde se encontra
uma criança ferida.
Vejo essa criança interna perdida.
Ela precisa de amor incondicional e segurança.
Desorientada e perplexa procura aonde se agarrar
para se sentir segura.
Está em seu labirinto emocional, tateando no
escuro uma saida.
Se sente insegura e abandonada.
É preciso cuidar dessa dor interna.
É hora de tomar conta dessa criança.
Amando-a, respeitando-a, transmitindo segurança
e senso de direção.
Precisamos curar essa dor, esse abondono sentido
para que surja um ser emocionalmente inteiro,
curado e íntimo de si mesmo.
O caminho que seguimos é tentar curar essa dor
profunda através do outro.
Sempre esperamos que nossa dor diminua pela
presença do outro.
Queremos muito ser amados e reconhecidos.
É o desejo de toda criança.
Na relação com o outro reconhecemos nossa própria dor.
Supomos que a solução se encontra em uma relação amorosa.
O propósito das relações não está no fato de
um tentar "curar" as dores do outro.
A verdadeira beleza está no encontro de dois seres inteiros,
independentes que compartilham suas riquezas pessoais.
Cada um trazendo para a relação suas conquistas , seus talentos,
sua beleza , sua forma única e singular de ser.
A alegria de brincar de compartilhar.
Os relacionamentos inteiros são curativos.
A confusão se dá quando o indivíduo deseja
que o outro cure a sua dor, sua solidão,
que são de níveis mais profundos.
É dificil acreditar que nós é que criamos
essa terrível realidade de solidão e de abandono,
por desconhecer a criança interior ferida.
A solução para todos os sentimentos de
desespero, solidão, depressão e tristezas
está disponível dentro de nós mesmos.
A solução já está lá.
Precisamos confortar a nossa criança ferida pois é
a única forma de nós tornarmos seres inteiros.
O caminho para a solução é o caminho da cura desta criança.
É necessário reconhecê-la e legitimá-la.
Esta crianca que temos em nós é a fonte de nossa alegria, doçura,
simplicidade, espontâneidade, inocência e pureza.
Se for devidamente reconhecida e amada trará nosso poder
criativo, nossa alegria de viver com contentamento, nossa
originalidade,a nossa verdade interior e nossa inteireza.
A partir deste ponto as relações serão legítimas, um real
encontro, uma nova forma de compartilhar sem carências, sem cobranças, sem
necessidades, sem ansiedades, sem urgências, sem faltas.
Olhe para os olhos de sua criança interior e encante-se,
aí está a sua cura emocional!
"Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele. Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos". (Mc 10, 14-16)
Rosa Barros.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Ego
Estamos em períodos de transição.
Uma nova consciência desperta, a consciência
baseada no Coração.
O domínio do Ego chega a sua reta final.
Há uma profunda experiência de vazio interno.
Vivenciamos os tempos das perdas de significados e propósitos.
A nossa consciência está nas garras do medo.
Todos procuram validação externa.
Toda a nossa vida foi construída assim.
Quando o ego está no centro de seu ser
sua vida emocional é um caos.
Com medo sempre nos comportamos defensivamente.
A sina do Ego é sempre se sentir carente.
Há sempre a necessidade de "algo a mais".
Existe um buraco negro dentro de nós que
nunca consegue ser preenchido.
Nos sentimos sozinhos e abandonados.
O medo ocultado em nós, experenciamos como uma sombra.
O que é o Ego afinal?
O Ego é o nosso falso eu. Nossa identidade ilusória.
Nossa profunda identificação com as formas, a matéria.
E esta é a grande ilusão da realidade em que vivemos.
Reconhecê-lo já é o prelúdio de seu fim.
O Ego faz parte da estrutura de nossos processos mentais.
A mente percebe e identifica-se.
Uma compulsão inconsciente de se identificar com os objetos,
tornando-os parte de seu Eu.
É o que define a percepção de nossa identidade, nosso "eu e sua história"
Porém, essas identificações não são o nosso verdadeiro Eu.
O Ser não pode ser pensado. Devemos sentir o Ser.
O Ego é formado por uma série de pensamentos construídos
em nosso processo de desenvolvimento Humano.
Ele se identifica com conceitos, com crenças ,
com religiões, com profissões, com raças, com bens
materiais, com papéis sociais, com opiniões e etc.
Toda essa construção mental, todos esses pensamentos
reunidos formam a identidade egóíca ou falso eu.
Ele dá a falsa impressão de que somos essa identidade.
Não vivemos uma realidade "viva" e sim vivemos uma
realidade conceitualizada.
Tais identificações promovem o sentimento de apego,
de carência e de necessidade.
Identificados com coisas externas, sentimos um imenso vazio
que tentamos preencher com mais coisas externas e de forma obsessiva.
Nascem todos os vícios, dores e falta de sentido existencial
Oh! Profunda ilusão!!
Mas o ego não tem consciência dele mesmo.
O importande é observá-lo e superá-lo.
O Ego não é você! Você é o Ser além do Ego.
Você é consciência, aquela que observa o Ego.
O sentimento de valor pessoal ainda está ligado ao que possuímos.
Somos espiritualmente inconscientes e precisamos
romper com essas identificações.
Sejamos Consciência, o que é muito diferente
de ser apenas um aglomerado de conteúdos mentais
insignificantes.
O ego para aplacar nossas angústias procura voltar
a consciência para o exterior.
O Ego quer sempre: reconhecimento, poder, atenção e etc.
Ele cria uma ilusão de respostas aos nossos reais
desejos de Unidade que vem do Ser.
Os desejos da Alma são por unidade, segurança e Amor.
Todas as almas anseiam pelo Amor incondicional.
Pelo encontro com a consciência Divina, com o Sagrado.
Ansiamos estar totalmente conscientes de nosso próprio
Ser Divino.
Os reais anseios da alma são confundidos pelos falsos
anseios egóicos.
Buscamos nossa própria Divindade, o caminho para o
amor incondicional, para a consciência iluminada.
Para o real encontro, o nosso autoencontro.
Para o nosso Sol interior, para a nossa Luz.
Estejamos conscientes de que a era Egóica e suas ilusões
estão chegando ao fim.
Uma nova Era desperta.
O Ser anseia por Unidade.
Vive neste turbilhão de sentimentos e emoções em
desalinho. Depressões, melancolias, distúrbios
mentais e transtornos comportamentais.
A hora pede o encontro com a verdade, a verdade do Ser
e de sua condição, de sua finalidade maior neste planeta.
O Amor clama e as almas estão ouvindo o chamado.
Todos buscam o Amor, a paz e a completude.
É chegado a hora de ampliarmos nossas consciências,
e de puxarmos a coragem para sairmos desta imensa escuridão,
onde o frio e o desamor imperam.
Sair desses estado de ignorância sobre nós mesmos.
Bem-vindo a uma nova Era, a uma nova raça de homens
lúcidos e conscientes de sua própria Divindade.
Rosa Barros
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Sincronidade
Ainda não entendemos a inteligência do Universo.
Imaginamos que o acaso exista para explicar o que não entendemos.
Se o acaso é o nada, como o nada criaria algo?
Como o acaso poderia ser inteligente?
Uma inteligência maior rege os acontecimentos e
fala conosco de forma quase mágica.
Ela responde nossos anseios e intenções.
Os "sinais" estão em toda parte, basta aprendermos a nos conectar.
Sinos tocam e tocam nossos corações quando
algo acontece de forma "inesperada" e "coincidente"
Acontecimentos felizes nomeamos Sorte.
Acontecimentos infelizes nomeamos Azar.
Ficamos fascinados mas ignoramos as relações existentes.
Há um bailar de energias e milhares de intenções ao nosso redor.
A intenção é tudo para as forças do Universo.
Neste mar de vibrações, a nossa vibração
determina nossa felicidade ou desdita.
Tudo vibra no Universo em espetaculares movimentos
de atração e repulsão em suas várias possibilidades.
Participantes somos desta sinfonia basta estarmos em sintonia.
Sejamos conscientes de que o Universo quer nosso
amadurecimento, crescimento e nossa evolução.
Há uma força inteligente atuando em tudo.
O Universo fala através das coincidências significativas, ou seja,
das sincronicidades.
É o princípio de ligação não-causal que liga o mundo psíquico
e o mundo material.
As sincronicidades atuam constantemente em nossas vidas.
Os fenômenos sincrônicos são percebidos por nós quando estamos
mais em contato conosco, mais sensíveis afetivamente e
quando a psique se encontra em níveis alterados de consciência.
Entramos em outra sintonia e percebemos o universo
falando conosco nesses acontecimentos.
Poderemos obter respostas e soluções através deles.
Estamos numa grande Mente e entrelaçados uns aos outros.
O nosso pequeno universo psiquico não existe sozinho, ele
articula com o todo. Todos estamos integrados.
Há leis que agem de forma particular em cada um de nós.
O que importa para o Universo são nossas intenções.
E ele conspirará para que a nossa intenção-desejo
se torne realidade.
E a intenção Divina quer o nosso aprendizado realizando-a.
Estão acontecendo neste exato momento milhares
de acontecimentos fora de nossa compreensão.
A novidade é que podemos estimular e crescer a
nossa percepção dos fenômenos sincrônicos.
Quanto mais em contato com nosso mundo interior,
com nossas reais intenções, com fenômenos da vida
em sua funcionalidade e inteligência, estaremos mais
aptos a entender e vivenciar de forma consciente e
com mais clareza a linguagem Divina, e nos beneficiar dela.
A vida é sincrônica!
Rosa Barros
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