segunda-feira, 12 de abril de 2010

Beleza




-Ó Beleza, onde será que estás?

-Estou onde a profundidade está.

-Nos olhos da carne ou nos olhos da alma?

-Nos olhos daqueles que já sabem sentir...

-E o que é saber sentir?

-Aqueles que sabem sentir são os que chegaram

em suas fontes.

-Fontes?

-Sim, aquelas que jorram dentro de ti.

É na fonte que brota a essência existente em cada um.

Belas, Genuínas, Únicas e Divinas.

Nesta fonte exala a doce fragrância de suas essências,

A beleza inebriante, cativante. Presença!!

Exala... Exala...

-Ó Beleza, tão profunda és!!

Todos ainda em suas superfícies...

Como percorrer tais caminhos?

-Sinta! Sinta o aroma!

-Sinto agora!

-Qual é sua fragrância?

-A minha, é de Rosas...

Rosa Barros

6 comentários:

  1. Olá Rosa! Gostei do teu perfil, da tua escrita e do teu blog. Ganhasse um leitor. Abraço forte e uma excelente semana!

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  2. Jorra poesia, amor, romantismo de vc! E como exala sentimentos! Um verdadeiro transbordamento de sentimentos. Exala? Claro que exala...a flor da pele...

    Lindo texto Rosa!

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  3. Lindo, Rosa!

    Vou sequestrar para o seu,o nosso #blogcoletivo, Seres Coletivos, Rá!

    beijos, minha linda...

    Até

    Giselle Zamboni

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  4. Bom dia querida Rosa,

    Meus parabéns, realmente este seu texto ficou lindo, exalando poesia em cada verso, que maravilha!
    Acredito que esta profundidade chamada esteja nos olhos da alma, adorei a passagem onde você fala sobre as fontes.
    Nada melhor do que fechar o poema com este lindo perfume de rosas.
    É sempre um prazer passar por aqui viu! Obrigado pelo convite.

    Tenha uma ótima terça-feira!

    Abraços

    Fabio Luis

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  5. Pois é, deve ter fragância de rosas mesmo.....
    A beleza esta no sentir com certeza!!!
    Montão de beijosss!!

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  6. A beleza está nos olhos da alma, sim. São os olhos que dislumbram a luz onde impera a sombra.
    São os olhos que se revelam, e não revelam o que o horizonte oferece.
    São os olhos que transcendem os obstaculos fisicos e sentem a fragrancia, as cores na essencia da interioridade e não na pelicula da superficialidade.

    Muito bonito e verdadeiro Rosa, parabens!

    Jorge Cardoso

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