quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Auto-amor


Você que me lê, faz brilhar a luz que há em você?

O que é auto-amor?

Todos falam do amor-próprio , da autoestima mas o que é tudo isso?

Será que sabemos nos amar?

Vivemos entre máscaras e ilusões.

Escutamos nossa voz interior?

O que é voz interior?

Amar mais os outros é desamor por nós.

É desamor mendigar o amor alheio.

Será que somos realmente capazes de nos querer bem?

Trabalhar por nossa felicidade é nossa meta maior. Só assim saberemos

repartir o pão com o nosso próximo mais próximo.

Repensar o que acreditamos que seja amor. Vivemos para amar os outros

e nos abandonamos nesta jornada.

Não estou aqui incentivando o egoísmo e nem o individualimo,

muito pelo contrário, mas o resgate do amor por nós mesmos.

Amar a nós mesmos foi culturalmente passado como um ato egoísta e não cristão.

Sofremos as sequelas psicológicas por este autodesamor.

O amor foi projetado no outro. E ficamos vazios de nós mesmos e sempre sedentos.

Mas a alma clama! O que ela quer nos dizer?

A nossa alma precisa ser resgatada. Ela está fragmentada, perdida.

Novos tempos se aproximam e agora a alma clama para que escutemos

a linguagem dos sentimentos íntimos.

Auto-amor é condição fundamental e esqueçamos o imediatismo,

Amar é apredizado eterno.

Sabemos ouvir a nossa alma?

Como é necessário o autoconhecimento!

Como discernir então entre os nossos reais sentimentos e a gama enorme de

situações conflitantes em nossa intimidade?

O que são desejos, crenças, interesses, valores, emoções, sentimentos e etc ?

Qual é a intenção genuína da alma?

Será que ela quer vivenciar a afetividade e viver pelo coração? O que sentimos

diante desta pergunta, o que respondemos? O coração bate forte, o peito abre?

O que isso quer nos dizer? A sensação é boa ou ruim?

Se a sensação é boa e abre o seu peito, é a alma indicando o caminho.

Sensações contrárias é o oposto.

As sensações são a linguagem da alma e passa pelo corpo!

Sabemos interpretar o que nossa alma quer ou nos confundimos com a vastidão

de opções do mundo?

Em estado de auto-amor teremos paz íntima. E esta paz se refletirá no mundo.

O mundo em que vivemos reflete a maneira que nos tratamos.

Como nos tratamos?

Qual é a real situação de nosso mundo íntimo?

Somos caridosos conosco ou somos nossos carrascos?

Conhecemos os nossos limites pessoais ou extrapolamos por carência de afeto.

Seremos tratados como nos tratamos. Somos responsáveis por tudo o que sentimos.

Como merecer o amor alheio se nem mesmo nos amamos?

Saber interpretar os sentimentos e as sensações é a chave e é

a consciência de nós mesmos.

Importantíssimo sabermos sobre os automatismos inconscientes que prejudicam nossas

mais nobres intenções.

Reformular conceitos aprendidos sobre nós baseados na visão de terceiros.

Quando cuidamos de nós entendemos facilmente os outros e suas vivências.

Essa experiência de auto-amor nos possibilita uma enorme alegria em amar

Auto-amor é deixar existir nossa singularidade, é construir nossa autonomia

e identificar quais são as nossos reais anseios na vida.

O que queremos? O que e quem nos controla?

Nos sentimos bem conosco? Somo o que queremos ser, e o que é Ser?

Onde está a nossa felicidade, nas nossas mãos ou nas mãos alheias?

O élan com a vida só se dará quando nos auto-amarmos!

Nós nos amamos? Olhe o mundo ao seu redor, e veja, onde está o amor?

Fora, dentro ou em nenhum lugar? É apenas um sonho, um desejo ou é

uma profunda vivência íntima? Apenas sinta e saberá!

Rosa Barros

7 comentários:

  1. perguntas cada dia mais difíceis de responder... mas sabendo a resposta ou não... se auto-amar é importantíssimo para viver! Adorei o texto

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  2. Gostei muito de sua mensagem!! Valeu a pena! Um beijo e muito obrigado!!! ;)

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  3. E viva o auto-amar!
    Texto maravilhoso para hoje...

    Obrigada por ter me proporcionado esta leitura...
    Já sigo!!

    Grande abraço

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  4. SEU TEXTO NOS LEVA A REFLEXÃO DO QUE REALMENTE QUEREMOS FAZER DE NÓS. ACHO QUE SEMPRE DEVEMOS FAZER UM FAXINA POR DENTRO, LAPIDAR ALGUMAS COISAS QUE NECESSITAM SER LAPIDADAS, ETC..
    E TAMBEM DESCOBRIR ALGUMAS CORAGENS QUE NEM IMAGINAMOS TER.

    FOI OTIMO PASSAR POR AQUI !

    UM BEIJO !

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  5. Rosa, o amor pelo outro precisa de começar em amar a nós mesmos.
    Não de uma forma egocêntrica ou narcisista, mas no estarmos bem connosco mesmo.
    O ser humano que não se ama, é destrutivo, pois essa falta de amor, projecta-se ao outro também.
    Ninguém pode dar aquilo que não tem!
    E é um erro achar que isso é anti-cristão.
    Eu sou cristã, e aprendo com Jesus que para amar o próximo , tenho de amar a mim mesma, senão ele não diria para amar o próximo como a ti mesmo.
    É um circulo, querida!
    Deus te ama, tu amas porque Ele te amou primeiro e depois, por sequência de saberes o quanto és amada por Deus, projectas esse amor ao próximo, porque estás cheia de amor também!
    Para dares amor, tens de ter a taça cheia!
    Da certeza de saberes que és amada e que te amas também. :))

    Obrigada por essa tua reflexão!
    Um abraço amigo.

    DTA

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  6. Bom dia, querida Rosa!

    Faz tempo que não passo poraki!!
    Não que tenha te esquecido querida, pois sempre tão bom, chegar aki e ler mensagens gostosas como as que vc escreve...
    Quando realmente aprendemos a Amar, nos damos ao Amor de forma que, a cumplicidade dos dois, se une, se funde em uma só, tornando assim, a vida a dois, mais Plena!

    Linda reflexão, Rosa!!

    Meus parabéns mais uma vez, e um ótimo fim de semana pra Ti, querida Rosa!

    Marcio RJ

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  7. Belo texto! Parabéns! Fiz uma referência à sua pergunta (sobre o Teddy) no meu último post (Saia de si e se olhe). Olha lá. Beijo grande e um belo e feliz domingo.

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